História do Município de Jaguariúna


Voltando, magicamente o relógio do tempo nos idos de 1880, vamos encontrar grandes latifúndios pertencentes ao Coronel Amâncio Bueno, que era filho de Cândido e Umbelina Bueno. Em síntese, essa família era possuidora de grande extensão de terra que se denominava "Fazenda Florianópolis"; hoje os resquícios daquelas vastas terras se restringem à pequena área ocupada pela Fazenda Serrinha.

Sentindo que poderia ser plantada a semente do processo naquelas terras, o então Cel. Amâncio Bueno, desmembrou a Fazenda Florianópolis, transformando-a em uma colônia que começou a abrigar imigrantes italianos e portugueses. Esses imigrantes observando que a construção da Estrada de Ferro era uma realidade que logo se concretizaria, começaram a transformar aquelas terras férteis em uma rica e promissora região agrícola.

E a construção da Estrada de Ferro se concretizou, recebendo o nome de Estação de Jaguary, por ser serpeada pelo belo rio Jaguary, que ostentava em suas margens frondosos pés de jequitibás. Nessa época a Cia. Mogiana começou a se fazer presente na região, monopolizando com as suas fumegantes "Marias Fumaças" o escoamento agrícola daquelas terras que davam os primeiros passos em termos de produtividade.

Como tinha uma grande visão do futuro, e notando o desenvolvimento do lugar, o fundador iniciou durante o ano de 1889 a construção de uma matriz, até conseguir por provisão a 19 de fevereiro de 1892 criar a paróquia de Santa Maria, padroeira do lugar.

Em 1894 o Cel. Amâncio Bueno mandou fazer uma planta do bairro Jaguary, projetada por Guilherme Giesbresht e junto aos poderes constituídos da época conseguiu a criação do Distrito de Paz de Jaguary, vinculado ao município de Moji-Mirim, pela lei no 433 de 5 de agosto de 1896.

Por força do Decreto-Lei no 14.344 de 30 de novembro de 1944, foi acrescido ao vocabulário JAGUARY, que significava: Jaguar-Onça e I-Rio, o termo UNA, cuja tradução é preta; desde então se traduziu oficialmente: RIO DAS ONÇAS PRETAS.

O bairro continuou em franco progresso mas os seus habitantes sentiam-se restritos nas diversas transações que realizavam devido as decisões governamentais serem centralizadas e os tributos públicos atingirem taxas elevadas obstando o desenvolvimento da época.

Formou-se então em 1953 uma comissão composta de homens ilustres e de uma dinâmica sem par, que a 10 de abril de 1953 assinava ofício à Assembléia Legislativa cujos atos versavam sobre a emancipação política de Jaguariúna, juntamente com uma farta documentação e uma extensão memorial que compilava dados sobre a capacidade de autonomia nos setores industriais, agrícolas, comerciais e pecuários.

Em 30 de dezembro de 1953, o povo jaguariunense recebia a grata notícia: "De acôrdo com a Lei no 2456 ficara criado o Município de Jaguariúna, com a demarcação da linha limítrofe, bem como o desmembramento das terras do município de Moji Mirim".

Escudo de Armas

O escudo de armas do selo adotado pela Prefeitura Municipal de Jaguariúna foi instituído através da Lei Municipal no 134, de 18 de agosto de 1960.

Simbolismo

Bandeira Municipal

A Bandeira Municipal foi instituída através da Lei Municipal no 320 de 03 de julho de 1969.

Aspectos Gerais

Fundador: Coronel Amâncio Bueno

Data de Aniversário: 12 de setembro

Data da Criação do Município: 30/12/1953 - Lei no 2456

Data de Emancipação Política: 01/01/1955

Limites: Norte - Holambra e Santo Antonio de Posse; Sul - Campinas; Leste - Pedreira; Oeste - Paulínia.

Região Geográfica: Pirassununga

Zona Geográfica do Estado: Leste Paulista

Comarca: Pedreira

População: estimada em 25.349 habitantes

Rios que Cruzam o Município: Jaguari, Atibaia e Camanducaia

Topografia: Plana

Clima: quente, com inverno seco

Distância da Capital: 120 km

Fonte: Folder produzido pela Prefeitura de Jaguariúna